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Juventudes Antimisoginia: estudantes do SESI Prudente promovem debate sobre equidade e respeito

Primeiro encontro do programa fortalece diálogo e firma parceria com o projeto “Elas por Elas”

 Por: Stella Thomaz e Paulo Ribeiro / Comunicação Sesi-SP
28/03/202509:56- atualizado às 09:56 em 28/03/2025

No dia 25 de março, a Escola SESI de Presidente Prudente – Furquim realizou o primeiro encontro do programa "Juventudes Antimisoginia", reunindo estudantes comprometidos em discutir e combater a misoginia no ambiente escolar. O evento marcou o início de uma série de atividades voltadas para a promoção da equidade de gênero e o respeito mútuo entre os alunos.

 

Durante o encontro, os participantes compartilharam reflexões e experiências, estabelecendo um espaço de diálogo aberto sobre o assunto. As alunas do terceiro ano do Ensino Médio, que representaram a escola no evento "Juventudes" em São Paulo, irmãs Adriana e Amanda Rodrigues de Araújo, além da professora mentora Camila Scobosa, trouxeram insights valiosos, enriquecendo as discussões locais. Durante a atividade, os alunos também receberam pulseiras de identificação do programa, um símbolo do compromisso com a luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

 

Uma parceria significativa foi firmada com o projeto "Elas por Elas", um grupo de reflexão e atuação feminina ativo na escola desde 2019. Este projeto tem se destacado por iniciativas como a doação de absorventes femininos e desodorantes, além de organizar palestras com mulheres inspiradoras. A união desses dois programas promete potencializar as ações em prol da igualdade de gênero na comunidade escolar. “A ideia é abordar o universo feminino com uma visão feminista e libertadora, promovendo debates que possam gerar ações concretas dentro da escola”, explica a professora Kelly Nunes, responsável pelo projeto.

 

No Brasil, a questão da misoginia e da violência contra a mulher é alarmante. Uma pesquisa realizada pela ONU Mulheres indica que 95% das mulheres e 81% dos homens concordam que o Brasil é um país machista. Esses números evidenciam a urgência de debater tais temas nas escolas, visando à formação de estudantes mais conscientes e preparados para promover a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade.

 

A união desses dois projetos fortalece um movimento importante dentro da escola, incentivando a construção de um ambiente mais acolhedor e consciente. Com o suporte do SESI-SP, iniciativas como essa não apenas ampliam o diálogo sobre temas relevantes, mas também capacitam os estudantes a se tornarem agentes de transformação social, promovendo respeito, empatia e igualdade dentro e fora da comunidade escolar.

 

  

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