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Coral em Libras emociona pais, alunos e professores durante a Semana do Livro e da Biblioteca

Homenageado do ano foi o escritor Ziraldo

 Por: Por SESI Presidente Prudente
25/06/201909:54- atualizado às 09:54 em 25/06/2019

Com o objetivo de incentivar o hábito da leitura entre os alunos, a Escola SESI de Presidente Prudente realizou a Semana do Livro e da Biblioteca (SELIBI) e escolheu o escritor Ziraldo como homenageado do ano.

As ações educativas começaram com a leitura dos livros “O Menino Maluquinho” e “O bichinho da maçã” e seguiram com atividades artísticas e culturais, como montagem do boneco, interpretação de texto, pesquisa sobre expressões populares e apresentação musical.

E foi justamente o encerramento um dos grandes destaques da semana! Uma estudante da escola foi convidada para ensinar a Língua Brasileira de Sinais aos outros colegas para que todos, juntos, pudessem apresentar um coral em Libras.

De acordo com a professora Ana Maria Silva Prette, “a Língua Brasileira de Sinais, embora reconhecida oficialmente em território nacional, segue desconhecida pela imensa maioria da população e o projeto teve como intenção proporcionar, além do desenvolvimento de habilidades psicomotoras, a compreensão de que podemos nos comunicar de forma variada, despertando na criança o interesse de se comunicar com o outro de diferentes formas”, relata ela.

“A aprendizagem de forma lúdica e inclusiva proporciona a integração e a socialização entre todos os envolvidos e isso é extremamente positivo no ambiente escolar”, completa Ana.

A iniciativa não só trouxe conhecimento para os estudantes, mas também proporcionou aos pais e à toda comunidade escolar uma apresentação emocionante. A Lígia Ricci Olivete, mãe de uma aluna com deficiência auditiva, ficou extremamente feliz com a surpresa. “Não há como mensurar a grandeza da preparação que as crianças terão para a vida a partir de algo ‘simples’ como uma apresentação escolar. Fui ‘introduzida’ ao mundo dos não-ouvintes da pior maneira possível: Alice tem baixa audição. No começo, foi difícil, mas seguimos firmes adaptando a nossa rotina e a dela. Sou muito agradecida a Deus por Alice estudar em uma escola incrível como essa, que apoia e inclui todos, seja qual for a diferença: física, cognitiva, visual, auditiva... Alice não se sentiu diferente em momento algum e pôde descobrir que é uma criança como todas as outras”, diz ela.

“Eu espero que nossos filhos levem esse ensinamento para a vida: somos todos iguais e podemos, sempre, ajudar o próximo”, completa Lígia. 

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