O que está buscando?

SESI Presidente Prudente lança projeto “Conte comigo, Amigo”

A ideia é conversar sobre cuidados emocionais dentro do ambiente escolar

 Por: Por SESI Presidente Prudente
18/02/201917:07- atualizado às 17:13 em 18/02/2019

Durante a primeira reunião da família na escola SESI de Presidente Prudente, além da apresentação sobre a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pelo Ministério da Educação, houve também o lançamento do projeto "Conte Comigo, Amigo", com a palestra da psicóloga e ex-aluna do SESI Nathalia Martins Pereira.

O objetivo do projeto é desenvolver as competências socioemocionais dos alunos e permitir que eles dialoguem com colegas que passam por conflitos na escola e também com a família. 13 adolescentes que estudam no local receberam capacitação da psicóloga e, por meio de dinâmicas, foram orientados sobre as questões éticas que devem ser levadas em conta em cada situação.

“Durante as aulas, nós temos desenvolvido trabalhos cooperativos que permitem a interação em grupos, onde os alunos aprendem ensinando e ensinam aprendendo. Partindo da nova BNCC, no que diz respeito à competência número nove sobre a empatia e cooperação, lançamos o projeto ‘Conte comigo, Amigo’, como complemento a esta competência”, explica Diego Durães Ferreiro, professor tutor da ação. Ele é responsável por formar esses alunos que atuarão como tutores para que eles possam, posteriormente, conduzir outros grupos de estudantes.

O projeto é voltado para alunos de 10 a 17 anos, do SESI da Vila Furquim, que se encontrarão uma vez por semana no próprio local. “É importante ressaltar que seja trabalhada a questão da ética, porque como lida com os sentimentos dos outros, o tutor não pode sair espalhando as informações aconselhadas”, ressalta o professor.

De acordo com a psicóloga, é fundamental falar sobre esse assunto na adolescência. “Com empatia, o estudante consegue socializar melhor, o que trará resultados para o lado pessoal e escolar”. “Este é apenas o começo de um trabalho que pode crescer. Quando necessário, serei chamada pela escola para desenvolver a questão como se fosse um auxílio pedagógico”, explica Nathalia.

Leia também